"Wait for me to come home"
Era 12 de Janeiro.
Obviamente eu preferia Novembro. Afinal, era o mês mais bonito do ano, era fim de primavera! Mas a vida nos levou para Janeiro.
Eu estava mais nervosa, do que me lembro de ter estado, qualquer dia de minha vida.
O vestido era de algodão, quis algo leve.
Desenhamos juntas, eu e minha mãe, mandamos fazer e depois ela o bordou inteiro, com detalhes que apenas o mais chegados iriam entender.
Entrei na casa três horas antes da cerimônia começar, Minha mãe me aconselhou a não brincar com o tempo àquele dia.
As horas voaram e eu nem vi, que já estava 10 minutos atrasada para minha entrada triunfal.
Ouvi as músicas que foram previamente selecionados com muito cuidado, por nós dois, meu coração quase parou com uma delas. Eu mal podia pensar e ao mesmo tempo, mal podia parar de pensar.
Até que finalmente toda a playlist acabou, e alguém me fez sinal para andar, acho que foi a Adriana.
Eu andei.
Andei o que pareceu uma caminhada infinita até o tapete de flores que a Bianca e o Miguel tinham feito.
No caminho pude pensar na vida, nas decisões, fiz um retrospectiva nossa, fiz uma respectiva maior de mim e de como as coisas se desenharam sozinhas até àquele momento.
Quando senti as flores em meus pés, me lembrei de prestar atenção no que estava ao meu redor.
E pude perceber entre toda àquela tempestade, que estava no lugar certo. Com a pessoa certa.
Andei devagar, para poder prestar atenção em tudo o que estava ali.
Tantos rostos e só me importava o seu.
Percebi que tanto fazia o vestido, as velas ou qualquer outra coisa, desde que você estivesse lá.
E você estava, então conseguiríamos juntos.
Descobri naquele momento que não haveria nada que quiséssemos, e não pudéssemos.
Quando eu te disse sim, não disse sim apenas para você, disse sim para um nós que passava a existir de forma plena naquele omento.
E que se renovaria de uma maneira tão plena, ano após ano que estamos juntos.
Naquele momento ao ouvir a pergunta fatídica, disse o sim, você chorou e todo o protocolo foi pelos ares, quando antes do seu sim, você me beijou.
Começou a garoar naquele instante. E eu soube que era uma chuva de bençãos de algum céu, para dar boas vindas à nossa nova vida.
Obrigada por estar ao meu lado há 23 anos. E ser companheiro, homem, amigo, amante, parceiro, por escolher estar e permanecer ao meu lado.
Era 12 de Janeiro.
Obviamente eu preferia Novembro. Afinal, era o mês mais bonito do ano, era fim de primavera! Mas a vida nos levou para Janeiro.
Eu estava mais nervosa, do que me lembro de ter estado, qualquer dia de minha vida.
O vestido era de algodão, quis algo leve.
Desenhamos juntas, eu e minha mãe, mandamos fazer e depois ela o bordou inteiro, com detalhes que apenas o mais chegados iriam entender.
Entrei na casa três horas antes da cerimônia começar, Minha mãe me aconselhou a não brincar com o tempo àquele dia.
As horas voaram e eu nem vi, que já estava 10 minutos atrasada para minha entrada triunfal.
Ouvi as músicas que foram previamente selecionados com muito cuidado, por nós dois, meu coração quase parou com uma delas. Eu mal podia pensar e ao mesmo tempo, mal podia parar de pensar.
Até que finalmente toda a playlist acabou, e alguém me fez sinal para andar, acho que foi a Adriana.
Eu andei.
Andei o que pareceu uma caminhada infinita até o tapete de flores que a Bianca e o Miguel tinham feito.
No caminho pude pensar na vida, nas decisões, fiz um retrospectiva nossa, fiz uma respectiva maior de mim e de como as coisas se desenharam sozinhas até àquele momento.
Quando senti as flores em meus pés, me lembrei de prestar atenção no que estava ao meu redor.
E pude perceber entre toda àquela tempestade, que estava no lugar certo. Com a pessoa certa.
Andei devagar, para poder prestar atenção em tudo o que estava ali.
Tantos rostos e só me importava o seu.
Percebi que tanto fazia o vestido, as velas ou qualquer outra coisa, desde que você estivesse lá.
E você estava, então conseguiríamos juntos.
Descobri naquele momento que não haveria nada que quiséssemos, e não pudéssemos.
Quando eu te disse sim, não disse sim apenas para você, disse sim para um nós que passava a existir de forma plena naquele omento.
E que se renovaria de uma maneira tão plena, ano após ano que estamos juntos.
Naquele momento ao ouvir a pergunta fatídica, disse o sim, você chorou e todo o protocolo foi pelos ares, quando antes do seu sim, você me beijou.
Começou a garoar naquele instante. E eu soube que era uma chuva de bençãos de algum céu, para dar boas vindas à nossa nova vida.
Obrigada por estar ao meu lado há 23 anos. E ser companheiro, homem, amigo, amante, parceiro, por escolher estar e permanecer ao meu lado.
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