Ledo Engano

Me enganei.
Acho que essa é a parte mais difícil pra mim e para o meu ego. admitir que erramos. Admitir que não é você. Que não é a resposta, que não veio o presente, que não foi como esperávamos. Admitir que mais uma vez demos com a cara na porta. Admitir que você escolheu a saída de emergência. Aceitar que você não foi nada mais do que poderia ser e que isso não foi o suficiente pra o quem eu me tornei. Aceitar que os planos devem ser deixados para quem possa usá-los. Aceitar que ganhei perdendo.

E que agora eu não sei o que fazer com isso.
Logo eu que te pedi tanto, te perdi sem jeito.
Logo eu que sempre me adiantei, hoje não tenho mais hora pra voltar.
Logo eu que sempre quis você, agora não posso nem com seu não.

Não tem mais pra onde ir aqui. Esse é o ponto em que começo a andar em círculos, é nesse ponto que não há nada mais que eu possa fazer por você, em que já me esgotei e me refiz inúmeras vezes.

Acaba o medo, fica a apatia. Acaba a tristeza fica a indiferença. Acaba essa falta que você deixou, fica uma saudade que vai virar memória que vai virar lembrança  que vai virar quase nada , que vai se acabando, até acabar de verdade.

"Obstáculos superados, saída de situação perigosa. Representação dos esforços realizados no passado, recompensa, concretização de sonhos e esperanças."





It's a Fluke

Chance, gave its light tonight
Stars are aligned
Sweetest thing to cross my eyes
Crossed my life

Hold me tonight
Night after night
What a place to be alive
Here by your side
From silence we rise
Arise
Não vim até aqui
Pra desistir agora
Entendo você
Se você quiser ir embora

Não vai ser a primeira vez
Nas últimas 24 horas
Mas eu não vim até aqui
Pra desistir agora.

Não guarde mágoa de mim
Também não me esqueça
Talvez não saiba amar
Nem mesmo te mereça
Como as ondas do mar
Sempre vão e vem
Nossos beijos de adeus
Na estação de trem
Um gosto de lágrima no rosto
Palavras murmuradas
Que eu quase nem ouço
Que eu quase nem ouço...

Os velhos olhos vermelhos voltaram
Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés
Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr, se nunca me vejo de frente

Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder
Por que se preocupar por tão pouco?
Por que chorar, se amanhã tudo muda de novo?








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