Acabei de limpar o jardim. Arranquei muitas ervas-daninhas. Espero que elas possam me perdoar um dia, mas precisava ser feito se não a outra planta não iria crescer nunca. Teria sempre que carregá-las, teria sempre que dar o seu para que elas estivessem bem. Sua força, seus nutrientes, sua vida.
Olhei para pobre planta miada entre as ervas que procuravam sobreviver como sabiam mas o fato de elas só saberem fazer assim, não tornava o tal jeito certo. Essa foi a única forma de ensiná-las, transformá-las em outra coisa, arrancá-las de lá e colocar em outro lugar que não tinha nada a ver com o vaso anterior quem sabe assim elas crescem no lugar certo, quem sabe assim a pobre da outra planta também não aprende sozinha e vive melhor.
E me termino assim:
"Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir..."
Maria Gadú
Clarice:
http://www.youtube.com/watch?v=cgEum60CQ9o
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