É caros leitores tive que largar meu mandarim hoje para vir até aqui se não suspeito que que iria enlouquecer.
Há quanto tempo que não vos falo, tanta coisa mudou. Talvez porque com uma média de 15 trabalhos por matéria na faculdade e as aulas e os eventos e a rotina que parece que um dia me há de engolir. Enfim basta de lamúrias. Cá me encontro para exercer uma de minhas melhores funções - falar de nada.

Eu tenho sido tanta gente diferente, que passei a me perguntar quase que diariamente se me conheço de veras. Tenho alguns recados, alguns desabafos e palmas!Vitórias!

Lá se vão meus segredos como de costume:

O Amor

Ah porque o clichê é sempre o primeiro? Tenho a impressão de que valeria um Blog somente dedicado a ele e suas propriedades (ou falta de) em minha vida.
Sabem eu falei. Eu falei tudo. Disse com todas as .letras de nosso alfabeto, com todo o acento latino que pude. Mas aparentemente meu esforço foi completamente inútil diante da dor que eu mesmo causei. Que idiotice foi essa Luana? Bom queridos eu tenho essa mania insistente de desperdiçar o que presta, como se tivesse tanto que não fizesse diferença. Como eu não enxerguei isso? Dois anos meus queridos! Estava a borboleta em meu ombro, à espreita esperando por admiração e eu como retribuo? Ignoro-a. Faço como se não me fizesse falta, crente que realmente não fazia. Ledo engano! Tive eu que perder pra perceber o buraco que então me tornaria uma parte do peito.E em a troca de esmolas tento trocar todo meu orgulho por um pedaço mísero de atenção que me é negada. Minha parametrização passou de verde para vermelho, talvez amarelo mas não mais verde.  E agora José? A festa acabou... Fiz por mim a coisa mais digna que podia fazer, de forma corajosa e elegante sentei no chão do banheiro e chorei. Expus toda minha fortaleza para as desconhecidas que ali estivessem interessadas em apreciar o vil cenário que haviam se tornado minha mente e coração. Desolada eu bravei aos quatro cantos do Universo, que não tem cantos, o quanto tinha sido eu injusta com o mundo e o mundo injusto comigo. O que fazer? Recorrer ao nada, apegar-me a substâncias voláteis, sejam elas euforia, ilusão ou álcool e continuar o que já continuava sem mim. Recorri ao teatro para poder recomeçar triunfalmente a noite. E como boa que sou, até mesmo eu acreditei em minhas palavras filhas da lógica.
Para tratar de um, há que se encontrar outro! Já dizia o ditado... Hemos de descobrir se faz ou não, jus a sabedoria temporal.

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A Vida

Não menos clichê que o tema anterior mas muy más interessante.
Parece que finalmente me achei no mundo um canto meu. Onde poderei ser o que sou e fazer o que faço de melhor. Assim gosto de arregaçar as mangas e ir construindo esse caminho de belas experiências.
Um alívio embebe minha mente com a ideia de ter encontrado a direção e ter um ensaio sobre como fazer o melhor caminho.

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O Passado

O Passado, ouvi dizer que vem bater em minha porta quando eu menos esperar.
Sinceramente, eu já não espero. A única certeza que eu achei que teria, escorreu por entre meus dedos longos, então agora já não faço mais apostas incertas. E que venham os leões. Eu já não me importo mais com eles. E talvez nem com minha própria carne.

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E Eu

Eu vou seguir com minhas escolhas de sempre. Porque elas mudam todos os dias.
Vou seguir em frente e abraçar o que quiser e abandonar o que dever e morrer e viver na proporção em que puder ressuscitar.

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Se conselho fosse bom ninguém dava vendia mas pelo sim e pelo não aí vai o meu:
Vá em frente. Sempre.




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