É que no final eu acho que existem três tipos de amor, pelo menos pra mim.
O Amor Verdadeiro, quando só é o que a gente faz é Amar, de verdade, sem medo, sem cobranças, sem idas e vindas, só o que importa é o bem estar e aquela paz sem fim. A plenitude, pela plenitude. A felicidade das plumas, o conforto de ter um Amor que se for recíproco é muito bom, mas se não for também é.
O Amor Egoísta, que na verdade não é Amor e sim paixão. Aquele que é possessivo, pesado, árduo, intenso dependente, que começa sem explicação e parece que não vai acabar.Parece ser eterno na nossa mesquinhez de eternidade, nós mortais cegos por ele, acreditamos que o seja (tenho pra mim que talvez alguns durem realmente tempo suficiente pra aparentar tal eternidade, lembre-se que o tempo é relativo pra quem passa por ele). Mas como tudo na vida, passa. Não sei se acaba, mas passa. A diferença é como cada um decide se lembrar: Uma eternidade perfeita que acabou usualmente de forma frustrante ou dramática e que foi uma passagem invejável e única na vida; Ou nos lembramos como um grande erro, idiotice, e às vezes com certo nojo. Tem também os de nós que são melhores que os outros e apenas se lembram, como olhando uma foto - um dia que se foi, e os sentimentos que lhe cabem.
O Amor Platônico/Idealizado - Resolvi falar dos dois juntos porque pra mim são muy parecidos. Tratam-se de situação onde 99% do assunto é de responsabilidade do amante e não do amado.Quando uma única palavra se torna um abismo infinito de possibilidades, boas e ruins. Ou mesmo as histórias interrompida bruscamente seja por ignorância ou fatalidade, se vão. E nos deixam aquele buraco, aquela sensação de eternidade finita. De série incompleta, se riso com choro.
E tem o Amor que não é Amor, por isso não contabilizei, o Auto-Amor (o hífen é meu e eu ponho onde eu quiser!) quando você não gosta de verdade, você induz. Se alguém ali se entrega e se permite não é você, é o outro. Suas sensações são pura diversão e não sentimento. É quando você só quer alguém pra fortalecer o ego, pra arrumar a auto-estima, é individual, é insosso, é triste, e instantâneo. Eu me sinto cruel e tento ao máximo com toda minha presunção não permitir que chegue a esse ponto. Sabe "não faça com os outros o que você não que pra você", mas as vezes é o outro que não se importa com o própriofígado coração. É ele que insiste em bater a cabeça dura na parede até sentí-la sangrar, e nesses casos até suas sinceridades podem ser extremamente doloridas, a verdade cortante que ele esconde de si e você lhe atira nas fuças. Até quando dois tentam - um se frustra e o outro se cansa.
Tem também aquela inesquecível opção onde você sobra. Onde a conta não bate. Onde o seu Amor é grande mas não basta pra você e o outro, ele até te gosta, mas gosta-la da outra, e aí meu bem você sobra.
O Amor Verdadeiro, quando só é o que a gente faz é Amar, de verdade, sem medo, sem cobranças, sem idas e vindas, só o que importa é o bem estar e aquela paz sem fim. A plenitude, pela plenitude. A felicidade das plumas, o conforto de ter um Amor que se for recíproco é muito bom, mas se não for também é.
O Amor Egoísta, que na verdade não é Amor e sim paixão. Aquele que é possessivo, pesado, árduo, intenso dependente, que começa sem explicação e parece que não vai acabar.Parece ser eterno na nossa mesquinhez de eternidade, nós mortais cegos por ele, acreditamos que o seja (tenho pra mim que talvez alguns durem realmente tempo suficiente pra aparentar tal eternidade, lembre-se que o tempo é relativo pra quem passa por ele). Mas como tudo na vida, passa. Não sei se acaba, mas passa. A diferença é como cada um decide se lembrar: Uma eternidade perfeita que acabou usualmente de forma frustrante ou dramática e que foi uma passagem invejável e única na vida; Ou nos lembramos como um grande erro, idiotice, e às vezes com certo nojo. Tem também os de nós que são melhores que os outros e apenas se lembram, como olhando uma foto - um dia que se foi, e os sentimentos que lhe cabem.
O Amor Platônico/Idealizado - Resolvi falar dos dois juntos porque pra mim são muy parecidos. Tratam-se de situação onde 99% do assunto é de responsabilidade do amante e não do amado.Quando uma única palavra se torna um abismo infinito de possibilidades, boas e ruins. Ou mesmo as histórias interrompida bruscamente seja por ignorância ou fatalidade, se vão. E nos deixam aquele buraco, aquela sensação de eternidade finita. De série incompleta, se riso com choro.
E tem o Amor que não é Amor, por isso não contabilizei, o Auto-Amor (o hífen é meu e eu ponho onde eu quiser!) quando você não gosta de verdade, você induz. Se alguém ali se entrega e se permite não é você, é o outro. Suas sensações são pura diversão e não sentimento. É quando você só quer alguém pra fortalecer o ego, pra arrumar a auto-estima, é individual, é insosso, é triste, e instantâneo. Eu me sinto cruel e tento ao máximo com toda minha presunção não permitir que chegue a esse ponto. Sabe "não faça com os outros o que você não que pra você", mas as vezes é o outro que não se importa com o próprio
Tem também aquela inesquecível opção onde você sobra. Onde a conta não bate. Onde o seu Amor é grande mas não basta pra você e o outro, ele até te gosta, mas gosta-la da outra, e aí meu bem você sobra.
"Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita, inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo "
Maria Gadú - Linda Rosa
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