Eu vou embora.
Só queria que você soubesse.
Eu estou me esforçando muito pra isso, e vou embora.
Eu vou pra bem longe, pro outro lado deste mundo, literalmente.
Eu não aguento mais fugir.
Não aguento mais lutar.
Eu cansei.
Vou pro interior do meu interior.
Vou sair pela porta dos fundos, sem honra mas com alma.
Vou juntar os restos do que me resta e vou embora.
O pedaço que achei que tinha vencido ainda esta vivo, me pegou despercebida e quase me matou sem ar.
Então eu queria que você soubesse que estou aprontado minhas malas e vou mesmo.
E dessa vez o meu pedaço não vai esperar te encontrar na primeira esquina.
Eu não vou torcer pra um de nós pegar o caminho errado e tropeçar no outro. Eu vou parar de esperar que você apareça sorrindo no portão, com aquela cara de que só passou um minuto fora.
Eu vou deixar aquelas coisas que estão guardas nas caixas, serem doadas.
Eu vou doar aqueles livros, vou pintar a casa. E ai vou embora.
Não vou deixar meu novo telefone com ninguém, pra não achar que você vai me encontrar. Eu vou abandonar minha esperança de ter você por perto outra vez.
Vou abandonar meu respeito e começar a lutar pela minha sobrevivência. Abandonar quase tudo, na esperança de me reencontrar.
Talvez eu não encontre nenhuma resposta, mas talvez eu encontre paz de espírito.
Talvez eu perca minha última chance com você, mas talvez eu me encontre.
Talvez eu erre o caminho, mas talvez eu encontre uma vontade alheia a mim, que me faça querer de novo.
O fim é tão relativo, mas eu cansei de lutar contra a relatividade das chances, hora de aceitar que o mundo não é meu. Hora de sentir a verdade, hora de encarar que nada foi tão difícil quanto o hoje que eu venho vivendo há um tempo que parece milenar e infinito.
Hora de achar a graça que esta perdida, e resgatar o pouco belo da vida que me resta.
Acabei.
Só queria que você soubesse.
Eu estou me esforçando muito pra isso, e vou embora.
Eu vou pra bem longe, pro outro lado deste mundo, literalmente.
Eu não aguento mais fugir.
Não aguento mais lutar.
Eu cansei.
Vou pro interior do meu interior.
Vou sair pela porta dos fundos, sem honra mas com alma.
Vou juntar os restos do que me resta e vou embora.
O pedaço que achei que tinha vencido ainda esta vivo, me pegou despercebida e quase me matou sem ar.
Então eu queria que você soubesse que estou aprontado minhas malas e vou mesmo.
E dessa vez o meu pedaço não vai esperar te encontrar na primeira esquina.
Eu não vou torcer pra um de nós pegar o caminho errado e tropeçar no outro. Eu vou parar de esperar que você apareça sorrindo no portão, com aquela cara de que só passou um minuto fora.
Eu vou deixar aquelas coisas que estão guardas nas caixas, serem doadas.
Eu vou doar aqueles livros, vou pintar a casa. E ai vou embora.
Não vou deixar meu novo telefone com ninguém, pra não achar que você vai me encontrar. Eu vou abandonar minha esperança de ter você por perto outra vez.
Vou abandonar meu respeito e começar a lutar pela minha sobrevivência. Abandonar quase tudo, na esperança de me reencontrar.
Talvez eu não encontre nenhuma resposta, mas talvez eu encontre paz de espírito.
Talvez eu perca minha última chance com você, mas talvez eu me encontre.
Talvez eu erre o caminho, mas talvez eu encontre uma vontade alheia a mim, que me faça querer de novo.
O fim é tão relativo, mas eu cansei de lutar contra a relatividade das chances, hora de aceitar que o mundo não é meu. Hora de sentir a verdade, hora de encarar que nada foi tão difícil quanto o hoje que eu venho vivendo há um tempo que parece milenar e infinito.
Hora de achar a graça que esta perdida, e resgatar o pouco belo da vida que me resta.
Acabei.
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